Igarapé-Miri celebra a Abertura da Pesca do Mapará com tradição e sustentabilidade

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Abertura da Pesca do Mapará no Rio Pindobal em Igarapé-Miri. Foto: Bleno Miranda – ASCOM

Neste sábado (01.03), o município de Igarapé-Miri, localizado no nordeste do estado do Pará, celebrou a tradicional Abertura da Pesca do Mapará. O evento, que reuniu moradores, pescadores, autoridades e turistas, marcou o fim do período do defeso e destacou a importância cultural e econômica dessa prática para a região.  

Reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial no Pará, a Pesca do Mapará vai além de uma simples atividade pesqueira. Ela representa a valorização da identidade e da história das comunidades ribeirinhas mirienses, que mantêm viva essa tradição secular. O mapará, principal peixe da região do rio Tocantins, é o protagonista dessa celebração, que já se consolidou como um marco cultural no município.  

Pescadores retirando o mapará das redes de pescas. Foto: Francisco Costa – ASCOM

De acordo com a Colônia de Pescadores Z-15 de Igarapé-Miri, cerca de 36 comunidades ribeirinhas de diversas localidades participaram do evento, que é aguardado com grande expectativa ao longo do ano. Além de fortalecer os laços comunitários, a abertura da pesca movimenta a economia local e atrai turistas, contribuindo para o desenvolvimento da região.  

Foto: Francisco Costa – ASCOM

Sustentabilidade como prioridade  

A Pesca do Mapará em Igarapé-Miri é realizada de forma sustentável, com o manejo adequado dos recursos pesqueiros e respeito ao meio ambiente. As autoridades locais, em parceria com as comunidades ribeirinhas, implementam acordos de pesca que garantem a preservação da espécie e a prática responsável da atividade. Essas medidas visam assegurar a perpetuação dessa tradição para as futuras gerações, equilibrando a conservação ambiental com o sustento das famílias que dependem da pesca.  

O evento reforça não apenas a importância cultural do mapará, mas também o compromisso de Igarapé-Miri com a preservação de seus recursos naturais e a promoção do turismo sustentável.  

Texto: Robson Fortes | Assessoria de Comunicação – ASCOM

 

 

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