Neste sábado (01.03), o município de Igarapé-Miri, localizado no nordeste do estado do Pará, celebrou a tradicional Abertura da Pesca do Mapará. O evento, que reuniu moradores, pescadores, autoridades e turistas, marcou o fim do período do defeso e destacou a importância cultural e econômica dessa prática para a região.
Reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial no Pará, a Pesca do Mapará vai além de uma simples atividade pesqueira. Ela representa a valorização da identidade e da história das comunidades ribeirinhas mirienses, que mantêm viva essa tradição secular. O mapará, principal peixe da região do rio Tocantins, é o protagonista dessa celebração, que já se consolidou como um marco cultural no município.
De acordo com a Colônia de Pescadores Z-15 de Igarapé-Miri, cerca de 36 comunidades ribeirinhas de diversas localidades participaram do evento, que é aguardado com grande expectativa ao longo do ano. Além de fortalecer os laços comunitários, a abertura da pesca movimenta a economia local e atrai turistas, contribuindo para o desenvolvimento da região.
Sustentabilidade como prioridade
A Pesca do Mapará em Igarapé-Miri é realizada de forma sustentável, com o manejo adequado dos recursos pesqueiros e respeito ao meio ambiente. As autoridades locais, em parceria com as comunidades ribeirinhas, implementam acordos de pesca que garantem a preservação da espécie e a prática responsável da atividade. Essas medidas visam assegurar a perpetuação dessa tradição para as futuras gerações, equilibrando a conservação ambiental com o sustento das famílias que dependem da pesca.
O evento reforça não apenas a importância cultural do mapará, mas também o compromisso de Igarapé-Miri com a preservação de seus recursos naturais e a promoção do turismo sustentável.
Texto: Robson Fortes | Assessoria de Comunicação – ASCOM